Ideofrenias nonsense

Saturday, March 03, 2007

Sobre o dia que o rato caiu do céu


Sexta-feira, 40°C, Tijuca, quatro da tarde.
Volto para casa sob um calor dos infernos, horas e horas de viagem até Laranjeiras.
Chego em casa com as amigas do colégio, comemos, bebemos e após muitas discussões, chegamos a um acordo de encontrar mais alguns amigos na Farani.
Chegando lá, há uma grande dificuldade para se estacionar, mas após certa procura achamos uma vaga razoavelmente perto do lugar em questão, avistamos centenas de estudantes universitários, gatíssimos, por sinal, mas, infelizmente, o lugar estava insuportavelmente lotado.
Daí surge a brilhante idéia “Vamos à tijuca?!”

Pausa para achar pontos positivos em dirigir até a Tijuca às onze da noite sexta-feira e beber num bar que a maioria nunca nem ouvira falar.

-Silêncio-

-A pergunta que então ecoa nos nossos ouvidos, e repete-se incessantemente até que todos concordem, provavelmente acarretou todos os acontecimentos seguintes. -
Chegando ao tal, esperadíssmo, famosíssimo, nomeadíssimo “Bar Estrela” chegamos a conclusão que talvez, pensando bem, e, levando em conta todas as circunstâncias, essa não tenha sido uma tão boa idéia...
“Bar Estrela” lugar em condições precárias, banheiro imundo, cerveja quente, grita-se muito no Bar Estrela, aliás. Canta-se de um tudo, de Zeca Pagodinho à Eguinha Pocotó, um belo exemplo de submundo carioca.
Mas é possível ter esperança, e pensar que depois da quinta cerveja fica tudo ótimo, permanecemos no “Bar Estrela” comendo bolinho de bacalhau(que deve ser o único tipo de carne que não tem ali).
Bebemos até que, subitamente, cai alguma coisa do céu.
Alguns acham que é um rato de borracha, outros afirmam que é uma folha.
Sim, o rato caiu do céu.
Desespero generalizado, grita-se muito, quebra-se muitos copos, cadeiras caem, caos total no bar tijucano.
Após o episódio, surge a dúvida “De onde caiu essa merda?” a vítima do atentado, em choque, histérica, e com razão vai embora para desinfetar-se.
Depois de alguns esclarecimentos e longas desculpas esfarrapadas do dono do bar, que afinal não tinha culpa alguma, imagine...chegamos a conclusão que o Rato(ele merecia um nome, não?) caíra de cima do fio de eletricidade que por ali passava.
Agora, diga-me, querido leitor; quantas vezes você já viu um rato em cima de um fio de luz?
Quantas vezes você já olhou pra cima e um rato suicida posou na sua cabeça?
Quantas vezes não pensou com seus borbotões “Ah, mas que saudades, da época em que os ratos se jogavam dos fios!”?

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Nesse sentido o pior que me acontceu foi uma taturana ter caido daquela parede de pedras do La Mole de Botafogo, em cima do meu prato de macarrão. estive a cinco centimetros de uma boca não garfar uma tragedia ambiental!
baita preguiça entre ir da sua antiga casa (?) pra farani hein.. ir de carro.. agora entendo meus ossos. acho que gosto de gastar mais calorias do que tenho.

Não abandone esse blogue, Leskita fofura do meu coração,
Suas palavras mereçem!

7:59 PM PDT  
Anonymous Anonymous said...

ahahhahahaha já vi pombo caindo... uma vez eu passei embaixo de um cortiço, caiu um azulejo do meu lado direito, um palmo de distancia!

1:10 PM PDT  

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