Sobre o trabalho de filosofia - parte 1Tá meio zoado e pelando o saco da professora, mas enfim. Isso é pra vcs pararem de encher o meu saco pr'eu postar. Taí ó, tô postando!
Texto 1. Cadernos do Cárcere.
O texto um retrata, principalmente, o pré-conceito que as pessoas tem com a filosofia, de que apenas os sábios a entendem e podem filosofar. Mas pelo contrário, a filosofia é para todos, e é dividida em “tipos” no texto:
1. A filosofia da linguagem em si, da formação das palavras. Que as palavras não servem somente para nomear e designar as coisas, mas também para transmitir mensagens, têm significados mais profundos do que apenas o seu sentido literal.
2. A filosofia no senso comum e no bom senso. Que se trata do que as pessoas consideram o “bom senso”, na verdade o senso comum, de comum não tem nada, pos alguém o impôs e simplesmente o denominou e quem não o seguir poderá ser preso, ou até taxado de louco.
3. A filosofia na religião popular. Essa filosofia contesta mais ou menos a mesma coisa da anterior, pois é algo imposto por alguém que emprega aquele conceito distorcido ou não como numa ditadura. A religião, cujo intuito, inicialmente era ser libertadora, acaba se transformando numa prisão, distorcendo totalmente sua tese inicial.
O último parágrafo, enfim, trata-se de uma longa pergunta. Se é melhor sentar assistir como espectador o que acontece no mundo e receber as notícias distorcidas por algo maior e simplesmente aceitá-las, ou procurar entender as coisas de seu próprio modo, questionando, sendo crítico e procurando entender o que se passa.
Engraçado que quando li este texto não pude deixar de lembrar de um trecho do “Mundo de Sofia”, livro que por sinal adorei e você, como professora de filosofia já deve ter lido milhões de vezes. Esse trecho fala do que é ser filósofo, e ilustra isso muito bem. Personifica o mundo como se fosse um coelho de um mágico e as pessoas as pulgas nesse coelho. Normalmente, os adultos, ficam lá no couro do coelho, bem acomodados e quentinhos na sua rotina. E as crianças querem ficar lá na pontinha dos pêlos do coelho, querem ver o que tem lá fora, se esticarem-se bem podem até ver o mágico. E o lugar do filósofo é lá, junto com as crianças, tentando ver as coisas de outra maneira, lá de cima, querem ver o que tem além do mundo. Não se contentam com o que estão vendo. Filósofo = que ama a sabedoria.
